segunda-feira, 3 de novembro de 2008

'Eu não era o melhor. Mas banquei o risco' ....


Alex Atala chegou aos 40 anos, em junho. Vai abrir um novo restaurante, também na R. Barão de Capanema, o Dalva e Dito. E está lançando Escoffianas Brasileiras, um livro em que desfia praticamente todo o conhecimento que acumulou nesses anos de cozinha, de receitas de base a noções de gestão empresarial. Se em condições normais Atala já é um entrevistado dos mais eloqüentes, neste momento ele tem mais do que nunca o que dizer. Não apenas sobre seu trabalho, mas também pela capacidade de fazer conexões que cortam com naturalidade o tempo e o espaço, partindo de um ingrediente amazônico, aportando em Michel Bras, saindo da cozinha clássica, chegando às agruras da vida de empreendedor, mesmo sendo o cozinheiro mais famoso do Brasil.
O chef explica as motivações que o levaram a uma obra ambiciosa, cruzamento improvável de inspirações extraídas de Escoffier e de Villa-Lobos, livro ao qual o Paladar teve acesso em primeira mão. E fala com absoluta sinceridade sobre fama, bastidores de cozinha, inseguranças - como a ansiedade para acertar no conceito e no cardápio do Dalva e Dito.
(Inauguração em breve).